SABERES LINGUÍSTICOS E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INGLÊS

Autores/as

  • Eduardo Pinto de Mesquita Universidade Estadual Vale do Acaraú https://orcid.org/0000-0002-9154-8893
  • Nathália Najla Oliveira Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • José Raymundo Figueiredo Lins Junior Universidade Estadual Vale do Acaraú

DOI:

https://doi.org/10.36977/ercct.v20i1.224

Palabras clave:

Formação inicial, Conhecimento linguístico, Criticidade, Ação docente.

Resumen

No mundo globalizado atual, o papel que as línguas estrangeiras desempenham no currículo escolar é crucial para um ensino significativo e uma aprendizagem crítica por parte dos alunos, para a formação da cidadania desejada. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a consciência linguística acerca das questões teóricas de ensino-aprendizagem de língua por professores de inglês da educação básica da cidade de Sobral. Trata-se de uma pesquisa de natureza investigativa e qualitativa que considera, nos discursos apresentados, como as teorias linguísticas estudadas durante a formação inicial possibilitam esses professores a planejar e executar suas aulas de inglês. Os principais interlocutores foram os autores que investigaram a aprendizagem significativa e discutiram a defesa da necessidade de conhecimentos teóricos e de uma pedagogia mais eficaz para o ensino de línguas. Os resultados parciais apontam reflexões sobre os modelos de formação do curso de Letras desta universidade, no que tange à formação crítica do professor de línguas. Da análise das entrevistas, percebe-se que as discussões dos professores sobre questões conceituais e básicas sobre a língua limita-se, prioritariamente, à repetição de conceitos enciclopédicos em vez da reflexão propriamente dita sobre os temas em questão. Dessa forma, a formação de um profissional reflexivo e autocrítico tende a ser comprometida, pois tal formação não contribui para uma práxis pedagógica eficiente.

 

Biografía del autor/a

José Raymundo Figueiredo Lins Junior, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Mestre em Linguísitca Aplicada, Doutorando em Linguística, professor do Curso de Letras/UVA, coordenador de área do subprojeto PIBID Letras-Inglês, coordenador do projeto de pesquisa "DISCURSOS DE PROFESSORES DE LÍNGUAS EM (FORM)AÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL".

Citas

Alves, E.M.S. A Ludicidade e o ensino da Aléong, S. Normas linguísticas e normas sociais: uma perspectiva antropológica. In: BAGNO, M. (Org.). Norma linguística. São Paulo (SP): Loyola, 2015.

Anderson, L.W.; Krathwohl, D.R. (Eds.). A taxonomy for learning, teaching, and assessing: A revision of Bloom's taxonomy of educational objectives. Boston: Allyn and Bacon, 2001.

Antunes, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo (SP): Parábola Editorial, 2007.

Bagno, M. Língua, linguagem e linguística: pondo os pingos nos ii. São Paulo (SP): Parábola, 2014.

Bagno, M; Rangel, E.O. Tarefas da educação linguística no Brasil. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, 2005, p. 63-81.

Brasil. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília (DF): MEC, 1998.

Fuzer, C; Cabral, S.R.S. Introdução à Gramática Sistêmico-Funcional em língua portuguesa. Caderno Didático. Santa Maria (RS): UFSM, 2010.

Halliday, M.A.K.; Matthiessen, C. An introduction to functional grammar. 3ª ed. London: Edward Arnold, 2004.

Lins Jr, J.R.F.L. “I’m not no queer”: a representação da homoafetividade no conto Brokeback Mountain, de Annie Proulx. 2012. 154f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (PosLA), Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2012.

Martelotta, M.E. Manual de linguística. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2016.

Moita Lopes, L.P. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas (SP): Mercado das Letras, 1996.

Moreira, M.A. Teorias de aprendizagem. 2ª Ed. Ampl. São Paulo. 2014.

Neves, M. H. Que gramática ensinar na escola? São Paulo (SP): Contexto, 2003.

Nobre, L.V.; Lima, C.R.S. Questões básicas na formação docente do pedagogo e a afetividade na sala de aula. Essentia, Sobral, v. 19, n. 2, 2018, p. 24-43.

Oliveira, L.A. Oito questões teóricas básicas. In: ____. Métodos de ensino de inglês: teorias, práticas, ideologias. São Paulo (SP): Parábola, 2014. p. 21-71.

Rey, A. Usos, julgamentos e prescrições linguísticas. In: Bagno, M. (Org.). Norma linguística. São Paulo (SP): Loyola, 2001.

Santos, B.S. Do pós-moderno ao pós-colonial. E para além de um e do outro. Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, 2004.

Publicado

2019-06-28

Número

Sección

Ciências da Educação