FLUXO REVERSO PÓS-CONSUMO E SUAS PRÁTICAS EM DIFERENTES SEGMENTOS PRODUTIVOS BRASILEIROS
DOI:
https://doi.org/10.36977/ercct.v20i1.230Palavras-chave:
Logística Reversa. Práticas. Diferentes Setores.Resumo
O Fluxo Reverso de Materiais sob a cunhagem de Logística Reversa passa a ganhar protagonismo a partir dos anos 1990, incutindo a ideia de recuperação sustentável de materiais inservíveis e sua reinserção no ciclo produtivo. E, embora a normatização de seu exercício se restrinja a setores específicos cujos materiais de descarte produzem graves níveis de danos aos seres vivos e ao meio ambiente – como é o caso dos produtos classificados por sua elevada periculosidade (óleos lubrificantes e suas embalagens; agrotóxicos e suas embalagens; pilhas e baterias, lâmpadas de sódio, fluorescentes e mistas; eletroeletrônicos e seus componentes) - no viés da ressignificação da imagem corporativa e/ou redução de custos, diferentes segmentos do Brasil têm expandido suas práticas em níveis consideráveis no período recente, como se verifica mais destacadamente nos setores que utilizam materiais como a resina Politereftalato de Etileno – PET, plásticos para embalagens, papéis, papelão e latas de alumínio. Apesar disso, estudos apontam que o ritmo de recuperação dos materiais encontra-se ainda aquém do ritmo de sua produção e descarte – o que exige maior conscientização da sociedade e maior rigor da legislação que trata da obrigatoriedade dos processos de Logística Reversa e seu viés de Resgate – Reuso – Reciclagem – Reinserção no Ciclo Produtivo.
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