PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO INTENSIVO NEONATAL NO BRASIL

Autores

  • Diógenes Farias Gomes Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Marina Pereira Moita Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Maria Socorro Araújo Dias Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Marília Campos Fernandes Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Jamylle Lucas Diniz Universal Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.36977/ercct.v20i1.239

Palavras-chave:

Enfermeiras e Enfermeiros, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Papel Profissional.

Resumo

Este artigo busca sumarizar as evidências científicas de estudos sobre o papel do enfermeiro intensivista neonatal realizados no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou documentos disponíveis no repositório de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. As buscas foram realizadas mediante associação dos termos: Papel do Profissional de Enfermagem and Neonatologia; Enfermeiros and Neonatologia; e Profissional de Enfermagem and Enfermagem Neonatal. Foram selecionados os artigos disponíveis na íntegra, publicados no período de 2006 a 2016, em idioma português, num total de 19 documentos. Os dados foram extraídos a partir de um instrumento para coleta inspirado em Amaral (2007). As publicações sobre o tema concentraram-se nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o que indica a fragilidade da discussão sobre o papel do enfermeiro em cuidados intensivos neonatais nas demais regiões do país. Evidenciou-se que o enfermeiro é um importante articulador do cuidado entre a família e o neonato, sendo a comunicação a principal ferramenta no processo de educação em saúde. O enfermeiro também foi destacado como profissional responsável por promover a autonomia de pais (e outros cuidadores) durante o cuidado ao neonato no domicílio. Os estudos evidenciam que o altruísmo é uma característica do enfermeiro neonatologista

Biografia do Autor

Diógenes Farias Gomes, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Enfermeiro. Mestre em Saúde da Família. Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). 

Marina Pereira Moita, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Membro do Laboratório de Pesquisa Social, Educação Transformadora e Saúde Coletiva (LABSUS). 

Maria Socorro Araújo Dias, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Líder do Laboratório de Pesquisa Social, Educação Transformadora e Saúde Coletiva (LABSUS). 

Marília Campos Fernandes, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Enfermeira pela Universidade Estadual Vale do Acaraú

Jamylle Lucas Diniz, Universal Federal do Ceará (UFC)

Enfermeira. Mestranda em enfermagem pela Universal Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2019-06-05

Edição

Seção

Ciências da Saúde (Ênfase em Enfermagem)