PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO INTENSIVO NEONATAL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.36977/ercct.v20i1.239Palabras clave:
Enfermeiras e Enfermeiros, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Papel Profissional.Resumen
Este artigo busca sumarizar as evidências científicas de estudos sobre o papel do enfermeiro intensivista neonatal realizados no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou documentos disponíveis no repositório de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. As buscas foram realizadas mediante associação dos termos: Papel do Profissional de Enfermagem and Neonatologia; Enfermeiros and Neonatologia; e Profissional de Enfermagem and Enfermagem Neonatal. Foram selecionados os artigos disponíveis na íntegra, publicados no período de 2006 a 2016, em idioma português, num total de 19 documentos. Os dados foram extraídos a partir de um instrumento para coleta inspirado em Amaral (2007). As publicações sobre o tema concentraram-se nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, o que indica a fragilidade da discussão sobre o papel do enfermeiro em cuidados intensivos neonatais nas demais regiões do país. Evidenciou-se que o enfermeiro é um importante articulador do cuidado entre a família e o neonato, sendo a comunicação a principal ferramenta no processo de educação em saúde. O enfermeiro também foi destacado como profissional responsável por promover a autonomia de pais (e outros cuidadores) durante o cuidado ao neonato no domicílio. Os estudos evidenciam que o altruísmo é uma característica do enfermeiro neonatologista
Citas
Amaral, J.F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará. 2007.
Bardin, L. Análise de conteúdo. São Paulo (SP): Edições 70. 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 10 de maio de 2012, define as diretrizes e objetivos para organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2012.
Biblioteca Virtual Em Saúde. Portal regional da BVS. 2016. Disponível em: <http://bvsalud.org/> Acesso em: 15 jul 2018.
Brasil. Estatuto da criança e do adolescente (1990). Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. 3ª ed. Brasília (DF): Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.
Contandriopoulos, A.P; Champangne, F; Denis, J.L; et al. Saber preparar uma pesquisa: definição, estrutura e financiamento. 2ª ed. São Paulo (SP): Hucitec.1997.
Dias, M.S; et al. Atuação do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido: proposta de um novo processo de trabalho. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, v.1, n. 6, p. 1930-1944, 2016.
Farias, M.S; Parente, F.L; Anjos, F.C. Gerenciamento de enfermagem em unidades cardiológicas: prática baseada em evidências para tomada de decisões. Essentia, Sobral, v 19, n 2, 2018. Disponível em: <http://www.uvanet.br/essentia/index.php/revistaessentia/article/view/157/154>. Acesso em 03 maio de 2019.
Fialho, F.A; Dias, I.M.A.V; Silva, L.R; et al. Tecnologias aplicadas pela enfermagem no cuidado neonatal. Revista Baiana de Enfermagem, v.29, n. 1, p. 23-32, 2015.
Freitas, M.C.N; Sousa, A.O.B; Cabral, S.A.A.O; et al. Caracterização dos recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva. Revista Multidisciplinar e Psicologia, v. 12, n. 40, 2018.
Gesteira, E.R; Goldenberg, P. Estágio de neonatologia na graduação de enfermagem: enfrentamentos e desafios num contexto de mudanças. Revista Brasileira de Enfermagem. v.65, n.1, p.65-71, 2012.
Menin, G.E; Pettenon, M.K. Terminalidade da vida infantil: percepções e sentimentos de enfermeiros. Revista Bioética, v. 23, n. 3, p. 608-614. 2015.
Otaviano, F.P; Duarte, I.P; Soares, N.S. Assistência da enfermagem ao neonato prematuro em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). Revista Saúde em Foco, Teresina, v.2. n.1. 2015.
Pereira Neto, E.F; Ramos, M.Z; Silveira, E.M.C. Configurações familiares e implicações para o trabalho em saúde da criança em nível hospitalar. Physis: Revista coletiva de saúde, v. 26, n. 3, p. 961-979, 2016.
Santana, L.S.R; Silva, L.S; Silva, R.R; et al. Quantificação dos ruídos sonoros em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Mineira de Enfermagem, v 19, n 2, p. 27-31, 2015. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1003>. Acesso em 03 maio 2019.
Santos, J.R. Conduta gerencial do enfermeiro na unidade de terapia intensiva. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 01, p. 30-46, 2017.
Santos, R; Martins, M.J.L. Manutenção do PICC: o comprometimento das técnicas de enfermagem, em uma unidade de terapia intensiva neonatal. 2015. Disponível em: <http://www.fatea.br/seer/index.php/reenvap/article/viewFile/1326/1011> Acesso em 14 jul 2017.
Souza, M.T; Silva, M.D; Carvalho, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, v.8, n.1,102-106, 2010.
Trentini, M; Paim, L; Silva, D.M.G.V. O método da pesquisa convergente assistencial e sua aplicação na prática de enfermagem. Texto Contexto Enferm, v 26, n 4, e1450017, 2017.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia