TEMPOS DE MUDANÇA NA FORMAÇÃO DAS EDUCADORAS DE INFÂNCIA

Autores

  • Teresa Sarmento Universidade do Minho, Portugal

Resumo

A formação de educadoras de infância foi desenvolvida, ao longo dos tempos, numa centralidade muito forte na criança, nas concepções construídas sobre e com as mesmas nos seus processos de aprendizagem e desenvolvimento, numa perspectiva de integração de saberes que são apropriados globalmente. Os contextos de formação inicial das educadoras de infância passaram de escolas normais ou magistérios para as instituições de ensino superior, tendo-se conseguido avançar, ao longo das últimas décadas, na perspectiva de um saber específico para trabalhar com as crianças pequenas. Ao mesmo tempo, à ação pedagógica das educadoras de infância, juntaram-se outras funções, sobretudo de âmbito organizacional, que obrigam a repensar a formação. Em termos globais, poderemos então dizer que à medida que se foram alargando as áreas de intervenção das educadoras de infância, assim se foi consolidando a importância da sua formação aprofundada, o que tenderá a facilitar o reconhecimento do seu estatuto profissional. No presente artigo tentaremos abordar a articulação da formação com as identidades profissionais dos professores de crianças pequenas, ou seja, das educadoras de infância (designação utilizada em Portugal) ou professoras de infantil (designação utilizada no Brasil), a partir de um olhar situado em Portugal.

Biografia do Autor

Teresa Sarmento, Universidade do Minho, Portugal

Doutora em Estudos da Criança pela Universidade do Minho/Portugal. Docente do Instituto de Educação/Universidade do Minho. Bolseira FCT (FSE-MEC).

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Publicado

2016-06-17

Edição

Seção

Ciências da Educação