IMPLICAÇÕES NAS ATIVIDADES LABORAIS DE PESSOAS COM HEMOFILIA ACOMPANHADAS EM UM HEMOCENTRO REGIONAL DO CEARÁ
DOI:
https://doi.org/10.36977/ercct.v20i1.219Keywords:
Hemofilia A. Hemofilia B. Saúde do Trabalhador.Abstract
Conhecer as implicações no desempenho das atividades laborais de pessoas com hemofilia acompanhadas em um Hemocentro Regional. Estudo exploratório-descritivo sob abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada realizada com 20 participantes do gênero masculino que vivem com hemofilia, acompanhados em um hemocentro regional do interior do Ceará. As informações foram analisadas por meio de análise temática. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob Parecer Nº 2.156.190. Foram identificados fatores que interferem na qualidade de vida do trabalhador, tais como: a baixa escolaridade, ausência de qualificação e adaptação para o trabalho, superproteção dos familiares, exoneração no trabalho, dificuldade no exercício da função, sofrimento psicológico, sensação de impotência, dificuldade para suprir as necessidades individuais e familiares e adesão ao tratamento prejudicada. As consequências biopsicossociais relacionadas à hemofilia podem ser atenuadas com o desenvolvimento de projetos terapêuticos singulares que estimulem o autocuidado. As limitações associadas à hemofilia dificultam o exercício das atividades laborais, de modo a interferir na vida do trabalhador. Assim, os impactos da hemofilia vão além de incapacidade física, refletem nas relações interpessoais com a família, o trabalho e a sociedade.
References
Barata-assad, A.D; Elui, V.M.C. Limitações no desempenho ocupacional de indivíduos portadores de hemofilia em centro regional de hemoterapia de Ribeirão Preto, Brasil. Revista de Terapia Ocupacional, São Paulo, v 21, n 3, p. 198-206, 2010. Disponível em:<http://www.revistas.usp.br/rto/article/view/14105 >. Acesso em: 22 de janeiro de 2019.
Barbosa Filho, F.H; Moura, R.L. Evolução recente da informalidade do emprego no Brasil: uma análise segundo as características da oferta de trabalho e o setor. Revista Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v 45, n 1, p. 101-123, 2015. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4130 >. Acesso em: 22 de janeiro de 2019.
Bortolotto, C.C; Mola, C.L; Tovo-Rodrigues, L. Qualidade de vida em adultos de zona rural no Sul do Brasil: estudo de base populacional. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 52, supl. 1, 4s, 2018 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102018000200501&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 de Abril de 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de hemofilia. Brasília (DF): Centro gráfico, 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_hemofilia_2ed.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução de Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília (DF): Centro Gráfico, 2012.
Cruz, L.D et al. Resultados de um programa de condicionamento físico em um paciente com hemofilia A grave. Acta Fisiatria, São Paulo, v 22, n 2, p. 97-100, 2015. Disponível em: . Acesso em: 21 de janeiro de 2019.
Freitas, N.A; Melo, O.F. Análise da automedicação por clientes em uma farmácia comunitária. Essentia, Sobral, v 19, n 1, p. 31-39, 2018. Disponível em: <http://www.uvanet.br/essentia/index.php/revistaessentia/article/view/137/137>. Acesso em 03 de maio de 2019.
Matsunaga, R.M; Borges, M.A.F; Moraes, R.L. O. Desenvolvimento de um jogo educativo para crianças com hemofilia. Revista Brasileira de Informatica na Educação, São Paulo, v 23, n 2, p. 61-69, 2015. Disponível em: http://www.br-ie.org/pub/index.php/wcbie/article/view/2657. Acesso em: 14 de janeiro de 2019.
Minayo, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ed. São Paulo: Hucitec. 2014. 393p.
Panham, M. Profilaxia primária. Revista Fator Vida: Prevenção e Saúde, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 14-17, 2012. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rbort/v52n5/pt_1982-4378-rbort-52-05-00538.pdf >. Acesso em: 22 de janeiro de 2019.
Pinheiro, Y.T et al. Hemofilias e doença de Willebrand: Uma revisão de literatura. Archives of Health Investigation, São Paulo, v 6, n 5, p: 218-221, 2017. Disponível em: <http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2060/0> Acesso em: 21 de janeiro de 2019.
Pio, S.F; Oliveira, G.C; Rezende, S.M. As bases moleculares da hemofilia A. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v 55, n 2, p. 213-219, 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200029&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 de maio de 2019.
Souza, V.N; et al. Conhecimento das enfermeiras de ambulatórios de hemofilia sobre a sistematização da assistência de enfermagem. Rev enferm UFPE on line., Recife, v 10, n 5, p. 1654-62, 2016. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/13540/16308> Acesso em 21 de janeiro de 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License