CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO FAMILIAR E À PACIENTE HOSPITALIZADA À LUZ DA TEORIA DE JOYCE TRAVELBEE

Autores

  • Camila Martins de Oliveira Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • Ana Patrícia Ferreira da Silva Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil.
  • Maria Adelane Monteiro da Silva Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.36977/ercct.v19i1.155

Resumo

O estudo tem como objetivo descrever os cuidados de enfermagem ao familiar e à paciente hospitalizada à luz da Teoria da Relação Interpessoal de Joyce Travelbee. É um estudo exploratório descritivo, do tipo relato de caso com abordagem qualitativa, desenvolvido com uma puérpera, e seu familiar acompanhante, hospitalizada em uma enfermaria clínica de um Hospital do Município de Sobral, Ceará, durante os meses de maio e junho de 2015. Observou-se que o apoio que ocorre entre os familiares, cuidando de si e de seus parentes hospitalizados, deve ser melhor investigado a fim de que possa vir a tornar-se uma importante estratégia no cuidado ao paciente. A assistência de enfermagem realizada à luz de uma Teoria, no caso a da relação interpessoal, proporcionou o estabelecimento de metas, prioridades, determinou ações segundo as necessidades da paciente e tornou-se relevante para a melhoria da qualidade de vida da paciente e de seu familiar.

Biografia do Autor

Camila Martins de Oliveira, Universidade Estadual Vale do Acaraú

Enfermeira pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil

Ana Patrícia Ferreira da Silva, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil.

Enfermeira pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil.

Maria Adelane Monteiro da Silva, Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil.

Enfermeira Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, Ceará, Brasil.

Referências

BRANDT, B. et al. A scoping review of interprofessional collaborative practice and education using the lens of Triple Aim. J Interprof Care. v.28, n.5, p.393-9, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, 13 de julho de 1990. Disponível em: http: /www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em: 05 junho 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré natal de baixo risco. Série A, Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, nº 32. Brasília: Ministério da Saúde, 2012b.

CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DE SAÚDE (CEBES). Por que defender o Sistema Único de Saúde? Diferenças entre direito universal e cobertura universal. Rio de Janeiro: CEBES, 2014. Disponível em: http:/cebes.com.br/site/wp-content/uploads/2014/07/layout-7-para-internet.pdf.> Acesso em: 05 junho 2017.

IACOBELLI, S. et al. Obstetric and neonatal outcomes of adolescent primiparous singleton pregnancies: a cohort study in the South of Reunion Island, Indian Ocean. J Matern Fetal Neonatal Med. v. 25, n. 12, p. 2591-6, 2012.

LAGUNA, P.A. et al. Observância e efetividade das intervenções de um protocolo clínico utilizado para pacientes com sepse grave e choque séptico de uma Unidade de Cuidados Intensivos da Espanha. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 20, n. 4, p. 1-9, 2012.

MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2013.

NASCIMENTO, L.C.et al. Genogram and ecomap: brazilian nursing contributions. Texto Contexto Enferm. v. 23, n. 1, p. 211-20, 2014. Disponível em: http:/www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-0707201400010021> Acesso em: 06 junho 2017.

OSINAGA, L.M.; FUREGATO, A.R.F.; SANTOS, J.L.F. Usuários de três serviços psiquiátricos: perfil e opinião. Rev Latino-Am Enferm. v. 15, n. 1, p.70-7, 2007.

SANTOS, B.S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós modernidade. São Paulo: Cortez, 2013.

SCHIMIDT, T.C.G.; ARRUDA, M.L. Sentimentos da família na interação com a equipe de enfermagem. Cogitare Enferm. v. 17, n. 2, p. 348-54, 2012.

TAVEIRA, A.M.; SANTOS, L.A.; ARAÚJO, A. Perfil das adolescentes grávidas do município de São Gonçalo do Pará/MG. Rev Enferm Cent.-Oeste Min. v. 2, n. 3, p. 326-36, 2012.

TRAVELBEE, J. Intervencion en enfermería psiquiátrica: el proceso de la relación de persona a persona. Cali: Davis, 1979.

TREMARIM, R.A.; GAWLETA, F.; ROCHA, D.L.B. A Teoria da Adaptação sustentando o cuidado de enfermagem em hospital pediátrico: um estudo de caso. Cogitare Enferm. v.14, n.3, p.569-74, 2009.

WRIGHT, L.M.; LEAHEY, M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. São Paulo: Roca, 2002.

Downloads

Publicado

2018-07-12

Edição

Seção

CIências da Saúde