ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE PORTA ABERTA: ACESSO E DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM REDE

Authors

DOI:

https://doi.org/10.36977/ercct.v20i2.276

Abstract

It was aimed to understand the presentation of access and communication
between the teams of the Center of Psychosocial Care, the Family Health
Strategy, and the Indigenous Health in mental health care. This is an exploratory
-descriptive study of qualitative approach. Semi-structured interviews and field
diaries were used as information collection techniques. Systematization of data
took place through content analysis, which gave rise to the following empirical
categories: access to the Center of Psychosocial Care, instrumentalization of
communication, and interprofessional communication. The understanding of the
forms of access and the establishment of the communication flows, which exist
within these services showed that access to the Center of Psychosocial Care, has
been guaranteed by horizontal care, given the recognition of the needs and
weaknesses of the territory. However, this path faces challenges inherent to the
integration between primary care and mental health services. The main cause is
the precariousness of the reference guide and counter-reference on paper, as the
main communication strategy and guarantee of access to primary care in mental
health, in addition to the lack of technological and logistical support that could
favor this integration in the Healthcare Network. The identification of the
health needs of users and workers who operate it is the starting point for the
ensuring of the promotion of access and the guarantee of care.

Author Biographies

Israel Coutinho Sampaio Lima, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Doutorando em Saúde Coletiva (UECE). Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará.

Paulo Henrique de Almeida Rodrigues, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor do departamento de saúde coletiva do Instituto de Medicina Social (UERJ).

José Jackson Coelho Sampaio, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Médicina Social (UERJ). Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (UECE).

References

BRASIL. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010: cidade de Crateús, Ceará, Brasil. Brasília: IBGE; 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.088, de 23 de Dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Circular Conjunta n. 01/03, de 13 de novembro de 2013. Brasília: Ministério da Saúde; 2013a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica, n. 34: saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2013b.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

ELLERY, A.E.L. Interprofissionalidade. In: CECCIM, R.B. et al. EnSiQlopedia das residências em saúde. Porto Alegre: Rede UNIDA; 2018. p.146-50.

GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Gen/atlas; 2016.

GIOVANELLA, L. et al . Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de atenção primária à saúde no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 14, n. 3, p. 783-794, June 2009.

GOMES, F.M.; SILVA, M.G.C. Programa Saúde da Família como estratégia de atenção primária: uma realidade em Juazeiro do Norte. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 16, supl. 1, p. 893-902, 2011.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Mental health atlas 2017. Geneva: World Health Organization; 2018.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). World Organization of Family Doctors (WONCA). Integração da saúde mental nos cuidados de saúde primários: uma perspectiva global. WHO; WONCA: Lisboa; 2008.

MATTOS, Ruben Araujo de. A integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 20, n. 5, p. 1411-1416, Oct. 2004 .

MENDES, E.V. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS; 2015.

MERHY, E.E.; FEUERWERKER, L.C.M. Novo olhar sobre as tecnologias de saúde: uma necessidade contemporânea. In: MANDARINO, A.C.S.; GOMBERG, E. Leituras de novas tecnologias e saúde. São Cristóvão: Editora UFS; 2009. p.29-74.

NORA, C.R.D.; JUNGES, J.R. Política de humanização na atenção básica: revisão sistemática. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 47, n. 6, p. 1186-1200, Dec. 2013 .

QUINDERE, P.H.D.; JORGE, M.S.B.; FRANCO, T.B. Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde mental?. Physis, Rio de Janeiro , v. 24, n. 1, p. 253-271, Mar. 2014 .

RODRIGUES, P.H.A.; SANTOS, I.S. Saúde e Cidadania: uma visão histórica e comparada do SUS. 2°ed. São Paulo: Editora Atheneu; 2011.

SERRA, C. G.; RODRIGUES, P.H.A. Avaliação da referência e contrarreferência no Programa Saúde da Família na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ, Brasil). Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 15, supl. 3, p. 3579-3586, Nov. 2010 .

STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde; 2002.

SILVA, M.B.B. Atenção psicossocial e gestão de populações: sobre os discursos e as práticas em torno da responsabilidade no campo da saúde mental. Physis, Rio de Janeiro , v. 15, n. 1, p. 127-150, June 2005 .

VIEGAS, S.M.F; PENNA, C.M.M.. O SUS é universal, mas vivemos de cotas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 18, n. 1, p. 181-190, Jan. 2013.

Published

2020-01-16

Issue

Section

CIências da Saúde