FAKE NEWS RELACIONADAS À COVID-19: CARACTERÍSTICAS DO FENÔMENO NAS AMÉRICAS
Resumo
Introdução: É imperativo investir em estudos sobre as fakes news de modo a monitorar os conteúdos disseminados e a busca pelo aprimoramento da informação, face às inverdades veiculadas, especialmente relacionadas à saúde durante crises sanitárias. Objetivo: O estudo buscou analisar as fakes news verificadas como estratégia para enfrentamento da infodemia associada à COVID-19, nas Américas. Metodologia: trata-se de um estudo infodemiológico, de base documental, realizado utilizando o banco de dados ‘Coronavírus Factus’, disponível no website Poynter Institute. A coleta ocorreu no período de setembro de 2022 a janeiro de 2023. Além disso, os dados foram sistematizados em um banco de dados e analisados descritivamente. Resultados: Dentre as Américas, a América do Norte se sobressai nos maiores quantitativos com 733 notícias falsas. O Facebook representou o canal veiculador com maior expressividade, seguido do WhatsApp. Paralelamente, o formato de divulgação teve amplitude com diversificado dos formatos (áudio, vídeo, dentre outros). Houve um número significativo de notícias falsas em diversos países das Américas, em especial no ano de 2020, início da crise sanitária, reduzindo nos anos seguintes. Conclusão: Assim, observa-se a verificação dessas notícias como estratégia potente para ajudar a conter os efeitos das fake news no âmbito da saúde e sociedade.
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