FERMENTADOS ALCOÓLICOS DE CAJU: DESENVOLVIMENTO E CINÉTICA DE FERMENTAÇÃO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36977/ercct.v22i1.352

Resumen

A cultura de caju contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste, mas sua valorização ainda está concentrada na castanha, enquanto o pedúnculo é pouco utilizado. Assim, objetivou-se desenvolver fermentados alcoólicos de caju, estudar a cinética de fermentação e analisar as características físico-químicas das bebidas. Os mostos foram preparados com adição de açúcar até 12 e 16 ºBrix, seguindo com correção do pH, fermentação, centrifugação, pasteurização e acondicionamento. Estudou-se a cinética de fermentação em intervalos de 1 h., durante 7 h., e analisou-se os parâmetros físico-químicos. Os resultados foram tratados utilizando a Análise de Variância, em Delineamento Inteiramente Casualizado, comparando-se as médias pelo teste de Tukey, a nível de 5% de significância. Os modelos matemáticos tiveram bons ajustes aos dados da cinética de fermentação, apresentando valores de R2 > 0,9, com exceção do Ratio da formulação com 16 °Brix. Os fermentados apresentaram-se conforme com a legislação vigente, com exceção da acidez total. Portanto, o aproveitamento do pedúnculo de caju para elaboração de fermentados alcoólicos pode ser viável, mas recomenda-se testes do mosto de caju com concentrações dos sólidos solúveis totais acima de 16 ºBrix relacionados ao processo de chaptalização.

Biografía del autor/a

Aline Elvina Rodrigues Fernandes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

Técnica em Alimentos pelo IFRN, campus Pau dos Ferros-RN.

Emanuel Neto Alves de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

Graduado em Tecnologia de Alimentos pela Faculdade de Tecnologia CENTEC - Cariri (2009). Especialista em Ensino de Química pela Universidade Regional do Cariri (2009) e em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas (2012). Mestre (2012) e Doutor (2016) em Engenharia Agrícola na Área de Concentração em Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas pela Universidade Federal de Campina Grande. Possui Pós-Doutorado em Engenharia Química pela Universidade de Coimbra, Portugal (2018) na área de Tecnologia e Controle de Qualidade de Vinhos. É Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), lotado no Campus Pau dos Ferros/RN. Possui experiência na área de Engenharia Agrícola e Ciência e Tecnologia de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: Secagem e Armazenamento de Produtos Agrícolas, Processamento de Alimentos de Origem Vegetal e Animal, Análises Físicas e Químicas de Alimentos e Controle de Qualidade.

Charlene Maria de Alcantara, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Engenharia de Alimentos pela UFCG, campus Pombal-PB.

Elisabete Piancó de Sousa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Tecnologia de Alimentos pela Faculdade de Tecnologia Centec cariri (2009), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2013) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2016). Atualmente é professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em controle de qualidade, atuando principalmente em gestão de qualidade, processamento, armazenamento e análises físico-químicas.

Publicado

2021-07-09

Número

Sección

Ciências Agrárias